O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou oficialmente as próximas eleições presidenciais para 18 de janeiro de 2026, dando o tiro de partida formal para a corrida à sucessão em Belém. A data foi confirmada através de um decreto publicado em Diário da República. A escolha do dia 18 de janeiro teve em consideração o calendário, de modo a evitar que uma eventual segunda volta, que por lei ocorre três semanas depois (8 de fevereiro), coincidisse com o domingo de Carnaval. Este anúncio formaliza o calendário eleitoral e intensifica a atividade de pré-campanha, que já se encontrava em curso de forma informal.
Coincidindo com o dia da marcação das eleições, dois dos principais candidatos aproveitaram para anunciar os seus mandatários nacionais, num claro sinal de aceleração das suas campanhas.
Luís Marques Mendes apresentou o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, como seu mandatário, enquanto João Cotrim de Figueiredo anunciou o advogado José Miguel Júdice para a mesma função.
Estes movimentos estratégicos demonstram que, com a data definida, as candidaturas entram numa nova fase, procurando consolidar apoios e estruturar as suas equipas para os meses de campanha que se avizinham. A formalização do ato eleitoral transforma a especulação política em competição ativa, obrigando os candidatos a definirem as suas estratégias e a apresentarem as suas equipas de apoio ao eleitorado.
Em resumoA marcação oficial das eleições presidenciais para 18 de janeiro formaliza o calendário eleitoral e intensifica a atividade de campanha, com os candidatos a anunciarem figuras de peso para as suas estruturas, assinalando o início da fase decisiva da corrida a Belém.