O episódio aprofundou a controvérsia em torno do processo, com a Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, a afirmar que o caso "representa tudo o que pode correr mal num processo" e que é um "guia para o que não pode acontecer". Esta visão foi contrariada pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, João Cura Mariano, que defendeu que o julgamento "não tem corrido mal", mas sim que "tem sido difícil de dirigir", atribuindo parte das dificuldades à defesa do ex-primeiro-ministro. Este choque de perspetivas entre duas altas figuras do sistema judicial evidencia as tensões e as complexidades que rodeiam um dos casos mais mediáticos da justiça portuguesa.