O episódio aprofundou a controvérsia em torno do processo, com a Ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, a afirmar que o caso "representa tudo o que pode correr mal num processo" e que é um "guia para o que não pode acontecer". Esta visão foi contrariada pelo Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, João Cura Mariano, que defendeu que o julgamento "não tem corrido mal", mas sim que "tem sido difícil de dirigir", atribuindo parte das dificuldades à defesa do ex-primeiro-ministro. Este choque de perspetivas entre duas altas figuras do sistema judicial evidencia as tensões e as complexidades que rodeiam um dos casos mais mediáticos da justiça portuguesa.
Julgamento da Operação Marquês marcado por renúncia de advogado e choque institucional
O julgamento da Operação Marquês, envolvendo o ex-primeiro-ministro José Sócrates, sofreu uma reviravolta com a renúncia do seu advogado de longa data, Pedro Delille, desencadeando um debate sobre os direitos de defesa e um confronto de opiniões entre a Ministra da Justiça e o Presidente do Supremo Tribunal. A renúncia de Pedro Delille, que representava Sócrates há 11 anos, ocorreu em protesto contra o que descreveu como um "simulacro de julgamento" e um "julgamento a brincar", após um episódio de tensão com a juíza presidente do coletivo, Susana Seca. Em reação, o tribunal nomeou de imediato um advogado oficioso, José Manuel Ramos, mas negou o seu pedido de 48 horas para consultar o processo, uma decisão que a Ordem dos Advogados classificou como uma "grave violação do direito de defesa". José Sócrates acusou o tribunal de "hostilidade" e de o privar do seu direito de escolher um defensor.



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