O caso da morte da grávida gerou forte polémica, agravada por declarações da ministra que foram consideradas "inaceitáveis" e "racistas" pela SOS Racismo, ao sugerir que a vítima poderia ser uma imigrante que veio a Portugal apenas para dar à luz e sem acompanhamento, informações que se revelaram incorretas.
A situação levou a uma onda de críticas de toda a oposição, com figuras como José Luís Carneiro (PS) a afirmar que a ministra está "totalmente fragilizada na sua autoridade política".
Vários comentadores e partidos, incluindo o Chega, exigiram a sua demissão.
Em resposta à crescente pressão, o Governo, através dos ministros Paulo Rangel e Leitão Amaro, reafirmou a confiança em Ana Paula Martins, qualificando as notícias sobre a sua vontade de sair como "especulação mediática".
No entanto, fontes citadas em vários artigos indicam que a ministra já terá manifestado a Luís Montenegro o desejo de abandonar o cargo, mas o primeiro-ministro prefere aguardar a aprovação de diplomas essenciais. Perante a instabilidade, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, interveio para sugerir um "acordo político alargado" ou "pacto de regime" para a Saúde, criticando a gestão "casuística" e a falta de uma estratégia de médio e longo prazo para o setor.










