A manobra política, concretizada na tomada de posse, gerou fortes críticas por parte do Partido Socialista, que a considera uma deturpação da vontade dos eleitores.
Eleito pela coligação PSD/CDS-PP/IL sem maioria absoluta, Pedro Duarte conseguiu, com esta nomeação, ultrapassar o PS em número de vereadores, assegurando maior estabilidade para a sua governação.
A decisão foi classificada como uma "posição errada" por Manuel Pizarro, o candidato socialista derrotado, que acusou Sobrado de interpretar de forma incorreta o sinal dado pelos eleitores. Por sua vez, Jorge Sobrado defendeu-se, afirmando que a sua candidatura sempre foi "independente" e que recusar o convite seria uma "traição". Pedro Duarte descreveu a obtenção da maioria como um "benefício colateral", insistindo que o convite se baseou no reconhecimento de Sobrado como "um dos nomes mais indicados para liderar esta pasta". No seu discurso de tomada de posse, o novo autarca agradeceu o legado de Rui Moreira, mas alertou para os riscos de uma cidade "que depende em excesso do turismo e do imobiliário", prometendo repensar o modelo de desenvolvimento económico. Anunciou ainda a intenção de propor o regresso do Porto à Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).










