As declarações do ministro foram vistas por vários analistas como uma tentativa de replicar o discurso do Chega para lhe retirar bandeiras, uma estratégia considerada um "erro crasso" por comentadores como Pedro Marques Lopes, que argumentam que "o original ganha sempre à imitação". Esta polémica insere-se num contexto mais vasto de endurecimento das políticas migratórias e de um debate sobre a identidade nacional, onde o Governo é acusado de abandonar o seu património ideológico social-democrata para adotar uma postura de "direita radical" ou "direita dura", num esforço para conter o crescimento do Chega.