Esta posição contrasta com a postura de confronto adotada pelo seu antecessor, Pedro Nuno Santos.

Por sua vez, o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, embora reconhecendo que a aprovação do orçamento é um fator de "estabilidade e confiança", criticou a oposição, nomeadamente o PS e o Chega, por aprovarem propostas de alteração que aumentam a despesa em cerca de 100 milhões de euros, acusando-os de invadirem a "esfera de decisão que cabe ao poder executivo". A aprovação deste segundo orçamento consecutivo sem aumento de impostos foi destacada por deputados do PSD.

Esta dinâmica estabelece um precedente para a governação, onde o executivo de Montenegro necessitará de negociar continuamente com uma oposição que, embora permitindo a sua sobrevivência, não hesita em impor a sua agenda em matérias específicas, demonstrando o poder que detém no atual quadro parlamentar.