No debate entre Mendes e Ventura, a corrupção foi o tema central.
Marques Mendes propôs a realização de um Conselho de Estado dedicado à reforma da Justiça, ao que Ventura respondeu com ataques sobre o caso BES, acusando o seu oponente de ser uma "marioneta do Governo". Mendes, por sua vez, criticou a postura de Ventura, afirmando: "Combate à corrupção não é uma coisa que se promete, é uma coisa que se faz".
Outros debates, como o de Henrique Gouveia e Melo e Jorge Pinto, também foram palco de confrontos ideológicos, nomeadamente sobre a lei laboral e a possibilidade de uma revisão constitucional. A importância destes frente a frentes é sublinhada por analistas, que consideram que "desta vez os debates vão ser decisivos ao contrário de outras eleições", dado o elevado número de indecisos e o equilíbrio entre os principais candidatos.
Os debates estão a funcionar não só como um meio de apresentar propostas, mas sobretudo como uma arena para moldar a perceção pública, criar narrativas e tentar desestabilizar os oponentes, sendo vistos como determinantes para definir quem passará a uma eventual segunda volta.














