A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, confirmou a escolha, mostrando-se "muito feliz" com a aceitação do juiz.
Com um mandato de três anos e um salário bruto superior a 8.700 euros, mais elevado que o dos ministros, a missão de Alexandre será poupar 800 milhões de euros anuais que se estima serem desperdiçados em fraudes e ineficiências.
A decisão foi, no entanto, recebida com críticas.
Analistas e opositores políticos questionam a natureza da função, argumentando que se trata de um cargo político e não judicial, e que a nomeação "cheira a República dos juízes por todo o lado". O ex-primeiro-ministro José Sócrates classificou a criação do cargo como um "escândalo" e um "prémio" para o juiz que o investigou na Operação Marquês.
A Iniciativa Liberal já requereu uma audição parlamentar com Carlos Alexandre para perceber como a nova estrutura irá funcionar, demonstrando que a sua transição para a esfera executiva será alvo de intenso escrutínio político.














