O Governo reagiu com desagrado, com o Primeiro-Ministro a acusar a oposição de invadir a sua esfera de atuação.

O PSD lamentou o "consórcio" entre PS e Chega, alertando para os custos das medidas, como os 100 milhões de euros anuais estimados para a abolição das portagens.

Esta dinâmica revela que, apesar de o PS viabilizar o orçamento através da abstenção, não abdica de usar o seu poder parlamentar, em conjunto com outros partidos, para moldar o documento e impor a sua agenda em áreas específicas, deixando o Governo numa posição de fragilidade.