A moção encabeçada por Pureza, que deverá ser a mais votada na convenção nacional, propõe uma nova organização interna "tripartida" para combater o "centralismo" criticado internamente.
Este modelo prevê a existência de um coordenador, um líder parlamentar e uma nova figura de secretária da organização, com o objetivo de reforçar a ligação às estruturas locais e às bases do partido. A oposição interna, embora dividida sobre o apoio a Pureza, concorda com a necessidade de dar maior atenção às bases.
Esta mudança de liderança, que ocorre cerca de dois anos após a eleição de Mariana Mortágua, reflete a urgência do BE em encontrar um novo rumo estratégico e organizacional para recuperar a sua influência política e eleitoral. A moção de Pureza expressa a convicção de que o espaço político do Bloco "não deixou de existir", mas reconhece a necessidade de uma adaptação para enfrentar o novo ciclo político.














