Por um lado, foi saudada por candidatos como André Ventura, que a vê como um passo necessário. Por outro, suscitou críticas e reservas.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates classificou a nomeação como “escandalosa” e um “prémio” pela atuação do juiz na Operação Marquês.

Outros candidatos presidenciais, como António José Seguro, consideraram a medida tardia, enquanto a Iniciativa Liberal requereu uma audição parlamentar com Carlos Alexandre para esclarecer as competências e o funcionamento da nova comissão.

A nomeação é amplamente vista como uma resposta direta a recentes escândalos de fraude no SNS e uma tentativa do Governo de demonstrar uma postura de “tolerância zero”, embora críticos alertem para a potencial confusão entre os poderes judicial e executivo e questionem se a medida terá eficácia estrutural ou será meramente simbólica.