Esta candidatura surge num contexto de crescente pressão da NATO e da União Europeia para que os Estados-membros aumentem as suas despesas militares, com Portugal a comunicar à NATO que atingirá a meta de 2% do PIB em 2025.
No entanto, a decisão foi fortemente criticada por falta de escrutínio democrático. Um artigo de opinião na revista Visão acusou o Governo de um "incompreensível apagão" informativo, salientando que a candidatura foi aprovada sem que a Assembleia da República fosse informada sobre a finalidade dos empréstimos — se para fragatas ou aviões de combate — e sem que o Conselho Superior de Defesa Nacional fosse ouvido. A discrepância entre o orçamento do Ministério da Defesa e os valores comunicados à NATO também foi apontada como um "mistério" que carece de esclarecimentos, levantando suspeitas sobre a inclusão de despesas de outras áreas, como a GNR ou pensões, para atingir as metas.













