As análises às prestações dos candidatos revelam estratégias distintas e um impacto direto na perceção pública das suas capacidades.

André Ventura é considerado o mais eficaz a mobilizar o seu eleitorado, embora o seu estilo corra “o risco de cansar”.

Luís Marques Mendes, por sua vez, demonstra ter “mais noção do que significam os poderes presidenciais”, mas revela algumas dificuldades no contraditório, nomeadamente no confronto com Ventura.

Henrique Gouveia e Melo confirma as dificuldades esperadas, mostrando-se “irritadiço e sem o dom da palavra”, não conseguindo transformar a sua notoriedade em capacidade eleitoral.

A surpresa tem sido António José Seguro, que, apesar de visto como “enferrujado”, venceu debates importantes, demonstrando um “duro traquejo na oratória parlamentar”.

João Cotrim de Figueiredo adota uma postura mais agressiva para se destacar, enquanto Catarina Martins se mostra eficaz a cativar os eleitores mais à esquerda, tentando ainda captar uma ala do eleitorado do PS.

Estes confrontos estão a definir a dinâmica da campanha, testando a resiliência e a capacidade de comunicação de cada candidato perante os seus adversários diretos e o escrutínio público.