As duas maiores centrais sindicais, CGTP e UGT, uniram-se na contestação, argumentando que as medidas propostas facilitam os despedimentos, aumentam a precariedade e desregulam os horários de trabalho. A ministra do Trabalho, Maria do Rosário Ramalho, rejeitou as acusações, garantindo que as alterações não tornarão os despedimentos “mais fáceis, nem menos difíceis”, e afastou, para já, o cenário de uma requisição civil, embora espere o cumprimento dos serviços mínimos.

A contestação estende-se a vários setores, com sindicatos como os dos pilotos (SPAC) e dos guardas prisionais a ponderarem a adesão à paralisação.

O debate reflete um confronto ideológico profundo sobre o futuro do mercado de trabalho em Portugal, opondo a visão governamental de flexibilidade à defesa sindical da proteção e dos direitos adquiridos.