O atual e todos os antigos secretários-gerais da UGT, desde a sua fundação, declararam publicamente o seu apoio ao antigo líder do PS, num gesto que consolida a sua base de apoio no espectro da centro-esquerda. Este apoio conjunto de figuras como Torres Couto, João Proença, Carlos Silva e o atual líder Mário Mourão, confere à candidatura de Seguro um selo de representatividade junto de uma das maiores centrais sindicais do país.

Para os subscritores, o apoio justifica-se porque, para o candidato, "os trabalhadores contam".

Este movimento de influência é particularmente relevante no contexto da atual tensão social em torno da reforma laboral, posicionando Seguro como um interlocutor privilegiado de uma parte do movimento sindical, em contraste com a postura mais confrontacional da CGTP. O apoio da UGT fortalece a imagem de Seguro como um candidato agregador no seu espaço político e com fortes ligações aos parceiros sociais, um trunfo importante na corrida para Belém.