Estas declarações foram veementemente repudiadas pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), que considerou as palavras inaceitáveis e exigiu um pedido de desculpas. O sindicato argumenta que "na emergência médica ninguém deve ser deixado para trás" e que a postura da nova direção gera um clima de intimidação e instabilidade.

A controvérsia agrava-se pelo facto de os técnicos do INEM já terem confirmado a sua adesão à greve geral de 11 de dezembro, citando a suspensão de protocolos previamente acordados com o Governo. Este confronto entre a nova administração e os seus profissionais ameaça a estabilidade de um serviço essencial, num momento em que o setor da saúde já se encontra sob grande pressão.