Entre os principais nomes na corrida estão Henrique Gouveia e Melo, André Ventura, Marques Mendes, João Cotrim de Figueiredo, António José Seguro e Catarina Martins. Sondagens recentes indicam um cenário de grande competitividade, com Gouveia e Melo, anteriormente visto como favorito, a surgir agora em empate técnico com Marques Mendes e André Ventura, tornando a passagem à segunda volta uma certeza, mas com finalistas imprevisíveis.
Politólogos ouvidos pela imprensa alertam que, perante esta fragmentação, o próximo Presidente da República terá o desafio de ser uma figura unificadora, capaz de ir além dos seus apoios iniciais e de se tornar a “figura mais prestigiada das instituições”. A multiplicidade de candidatos, especialmente no campo da direita (Mendes e Cotrim) e da esquerda (Seguro, Martins, Filipe), divide os respetivos eleitorados e torna os apelos ao “voto útil” uma estratégia provável, mas de resultado incerto.
O facto de um candidato independente e sem experiência política, como Gouveia e Melo, figurar entre os favoritos, demonstra também uma mudança no comportamento do eleitorado, potencialmente mais desligado das estruturas partidárias tradicionais.














