Camões acabou por renunciar ao cargo, afirmando sair para não “embaraçar o caminho” da candidatura e proteger Gouveia e Melo de ligações ao socratismo.

O candidato independente considerou que a forma como o tentaram “ligar a Sócrates não pareceu inocente”, denunciando uma manobra de “politiquice”.

O seu adversário, André Ventura, aproveitou a situação para declarar que “esta gente do José Sócrates está a juntar-se toda à volta do almirante Gouveia e Melo”.

O episódio ilustra a vulnerabilidade da sua candidatura a ataques baseados em associações políticas, testando a sua imagem de independência face ao sistema partidário.