O Governo garantiu que irá ouvir todos os partidos com assento parlamentar antes de avançar com a lei, prometendo um “modelo robusto, transparente e plenamente alinhado com as melhores práticas internacionais”.

No entanto, as propostas já enfrentam forte contestação.

A Comissão de Trabalhadores do INEM e vários sindicatos, incluindo o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), afirmam que as conclusões do relatório “não refletem a realidade” e criticam o facto de não terem sido ouvidos durante o processo. O presidente do STEPH lamentou a ausência de respostas da ministra da Saúde e ameaçou a adesão dos técnicos à greve geral, por considerarem que acordos anteriores não estão a ser cumpridos.

A proposta de fusão das linhas 112 e SNS24 é uma das mais polémicas, gerando divisões entre os vários intervenientes do setor de emergência médica.