No entanto, a escolha foi imediatamente interpretada como um gesto político de aproximação.
O vereador do Chega em Lisboa, Bruno Mascarenhas, corroborou esta leitura, afirmando que a nomeação prova que “já não há ‘linhas vermelhas’” e que o seu partido é agora “a voz do bom senso” na capital. A decisão surge num contexto em que o Chega tem sido crucial para a governação de Moedas, viabilizando recentemente alterações ao regimento da câmara que, segundo a oposição socialista, limitam a capacidade de escrutínio dos vereadores e retiram-lhes ferramentas de trabalho.
Alexandra Leitão, vereadora do PS, criticou o Chega por, sendo oposição, ter alinhado com uma proposta que limita os seus próprios poderes.
Esta nomeação é, por isso, vista não como um ato isolado, mas como parte de uma estratégia de consolidação da aliança entre a coligação de direita e o partido de André Ventura em Lisboa, normalizando a sua influência em cargos de poder local.














