O PGR afirmou que os documentos não foram "entregues com a celeridade" pretendida, mas prometeu que a averiguação estaria concluída "antes das férias judiciais de Natal".

Estas declarações surgem num contexto de críticas generalizadas ao sistema de justiça, com o Presidente da Assembleia da República, Aguiar-Branco, a condenar a "retórica da suspeita" e o recurso excessivo a escutas.

O próprio PGR reagiu a insinuações de que estaria a preparar um favor no caso Spinumviva, afirmando perentoriamente: "O MP não dá prendas a ninguém".

A gestão destes casos pelo Ministério Público continua a alimentar o debate sobre a transparência, a celeridade e a instrumentalização política da justiça.