No entanto, esta aproximação diplomática foi contestada internamente.

O deputado da IL, Rodrigo Saraiva, afirmou que "o Estado português veste o manto da hipocrisia", argumentando que o Governo está a agir em desacordo com a posição do parlamento português.

Também Catarina Martins, candidata presidencial apoiada pelo BE, criticou as "opções diplomáticas" do executivo, questionando a legitimidade do diálogo com o governo moçambicano. A controvérsia expõe uma dissonância entre a política externa do Governo e a posição do órgão legislativo, levantando questões sobre a coerência da diplomacia portuguesa.

Em resposta, Montenegro assegurou que "não existe qualquer problema com a comunidade moçambicana" e apelou a que a imigração se faça "dentro das regras", tentando dissociar a cooperação económica e os laços históricos da controvérsia política.