Esta sintonia, no entanto, desfez-se ao abordar a proposta de lei laboral do Governo.

Marques Mendes defendeu a necessidade da reforma, embora admitindo que o documento final "não será nada, nada, nada parecido" com a proposta inicial, enquanto Seguro se alinhou com as críticas dos sindicatos, vendo na proposta um retrocesso.

Outro ponto de distinção foi o estilo de presidência que cada um propõe.

Marques Mendes procurou posicionar-se como um Presidente "mais interventivo" e "proativo", em contraste com o perfil que atribuiu a Seguro.

O debate serviu para os dois candidatos, com vasta experiência política, tentarem solidificar o apoio dentro das suas respetivas "famílias políticas" e, ao mesmo tempo, demarcar as suas diferenças para o eleitorado mais vasto.