O Presidente da Assembleia da República, José de Aguiar-Branco, foi uma das vozes mais proeminentes, criticando a "retórica da suspeita" e o recurso generalizado a escutas, questionando "a quem interessa a descredibilização da justiça?". A sua intervenção ecoa uma preocupação partilhada por vários quadrantes políticos, especialmente após a revista Sábado ter revelado perto de 50 comunicações de António Costa intercetadas no âmbito da 'Operação Influencer'.
O caso dominou os debates presidenciais, com candidatos como Marques Mendes e António José Seguro a exigirem explicações do Procurador-Geral da República.
O movimento cívico 'Manifesto dos 50', que inclui personalidades como Rui Rio e Augusto Santos Silva, condenou a divulgação, alertando que esta favorece o populismo e compromete a credibilidade democrática. Em resposta à fuga de informação, o Ministério Público anunciou uma "participação criminal", mas também insinuou que a fonte da fuga poderiam ser os advogados dos arguidos, uma vez que parte do processo já não estava em segredo de justiça interno, o que adensou ainda mais a controvérsia.














