Esta declaração foi considerada “inadequada” por José Luís Carneiro, que se sentiu na obrigação de intervir para clarificar a posição do partido.

“O PS só tem um candidato, é António José Seguro”, reforçou o líder socialista, tentando conter as divisões internas e a perceção de um partido fraturado na corrida a Belém.

A situação expõe a complexa dinâmica no eleitorado de centro-esquerda, onde a candidatura independente de Gouveia e Melo atrai apoio de figuras socialistas, como o ex-presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, e ameaça a coesão do apoio partidário em torno de Seguro.

Gouveia e Melo, por sua vez, recusou-se a responder diretamente a Carneiro, afirmando que a sua agenda não seria suspensa e que o seu objetivo é “unir Portugal, com todos os portugueses”.