Esta viragem foi interpretada pelos seus adversários políticos, como António José Seguro e Jorge Pinto, como uma manobra oportunista, acusando Ventura de ser "um catavento e um troca-tintas".

O candidato do PCP, António Filipe, também realçou a "mudança no discurso do Chega", que atribuiu ao "grande sucesso da greve geral".

A nova posição de Ventura coloca o Governo de Luís Montenegro numa situação de maior isolamento político, já que não pode contar com o apoio garantido do Chega para uma das suas reformas mais importantes. Esta dinâmica aumenta significativamente o poder de negociação de Ventura, que se posiciona como o árbitro decisivo do destino da reforma laboral no Parlamento.