Seguro respondeu, afirmando que votar no almirante na reserva seria "um tiro no escuro" e que não utiliza "o poder para humilhar subordinados". Em reação, José Luís Carneiro considerou "inadequado que se tenha arvorado como candidato do PS", sublinhando que "o PS só tem um candidato, é António José Seguro".

Esta intervenção visa travar a divisão de votos no campo socialista e consolidar o apoio em torno do candidato oficial.

No entanto, o presidente do partido, Carlos César, moderou a posição, afirmando que quem apoiar outro candidato não será penalizado.

A situação reflete a fragmentação do espaço socialista e a dificuldade do PS em unir o seu eleitorado, numa dinâmica que pode ser decisiva para determinar quem passará à segunda volta das eleições.