O líder do Chega, cujo apoio parlamentar é crucial para o Governo, afirmou que o partido não aprovará uma lei que seja um "bar aberto para despedimentos e a precariedade".

Esta declaração, vista como uma consequência direta da forte mobilização social, coloca a reforma laboral em risco e demonstra a dependência do Governo de Montenegro em relação ao Chega.

O comentador Miguel Santos Carrapatoso analisou que o primeiro-ministro "terá de chegar a um acordo com André Ventura se quiser fazer aprovar esta reforma". Após a greve, o Governo agendou uma reunião com a UGT, mas a CGTP ficou de fora, insistindo num encontro direto com o primeiro-ministro para exigir a retirada do pacote.