O mesmo estudo revela que, numa eventual segunda volta, Marques Mendes venceria contra todos os outros candidatos, enquanto Ventura perderia em todos os cenários.

O debate entre Ventura e Gouveia e Melo foi um dos mais aguardados, colocando frente a frente duas figuras que se posicionam fora do sistema político tradicional.

Ventura tentou colar o almirante ao PS, acusando-o de ser o "candidato do PS" e de não ter posições claras, enquanto Gouveia e Melo procurou demarcar-se, admitindo uma revisão constitucional feita pela direita, mas defendendo o respeito pela lei fundamental.

O especialista em comunicação política Afonso Azevedo Neves descreveu a prestação de Ventura como uma "versão light", parte da sua estratégia para a primeira volta, antecipando que na segunda o cenário será "ele contra todos ou todos contra ele".

A fragmentação do eleitorado, tanto à direita como à esquerda, com candidatos como António José Seguro, Catarina Martins e Jorge Pinto, torna o desfecho da eleição altamente imprevisível.