O CDS-PP apresentou uma queixa formal, descrevendo o gesto como "grosseiro", "degradante" e "absolutamente incompatível com o comportamento que é exigido aos deputados".
Em resposta, o Bloco de Esquerda desvalorizou o incidente, afirmando que se tratava de "um gesto da cultura rock, um símbolo de orgulho e força" e que não teve intenção de ofender, acusando o CDS de querer "alimentar polémicas artificiais". Face à queixa, Aguiar-Branco solicitou à Comissão de Transparência a abertura de um inquérito por "eventuais irregularidades graves", considerando que "os factos relatados podem configurar uma violação dos deveres fundamentais dos deputados" consagrados no Estatuto e Código de Conduta.
José Manuel Pureza, novo coordenador do BE, rejeitou que o gesto fosse ofensivo.
O caso reflete a tensão na Assembleia da República e testa os mecanismos de disciplina parlamentar sob a nova presidência.













