O encontro com o Presidente Volodymyr Zelensky culminou com a assinatura de um acordo para a coprodução de drones subaquáticos, um passo considerado vantajoso para ambas as nações. Um dos pontos mais relevantes da visita foi a posição de Montenegro sobre o eventual envio de tropas portuguesas. O Primeiro-Ministro afirmou que "nada obsta a que Portugal" participe em futuras missões no território ucraniano, mas sublinhou que tal cenário só se colocaria "em tempo de paz", no âmbito de forças de manutenção de paz, e que "ao dia de hoje, a nossa participação não envolve nenhum tipo de empenhamento terrestre". Esta declaração gerou debate em Portugal, com o ex-ministro da Defesa a alertar que qualquer envio de tropas dependeria, em última análise, de um acordo que envolvesse a Rússia. A visita foi enquadrada por Montenegro como "a expressão de um apoio que tem sido continuado", destacando a importância da Ucrânia para a segurança europeia e a necessidade de apoio externo para enfrentar a ameaça russa.
Para além do encontro com Zelensky, a agenda institucional incluiu reuniões com a sua homóloga ucraniana e com o presidente do parlamento, Ruslan Stefanchuk, consolidando as relações bilaterais num momento crítico do conflito.














