Os candidatos trocaram acusações pessoais, focando-se mais em descredibilizar o adversário do que em discutir propostas concretas para o país. O confronto, descrito como "sujo" e "informal", teve como pontos altos a questão levantada por Cotrim sobre se Ventura alguma vez votou em José Sócrates, o que o líder do Chega negou, embora áudios posteriores tenham confirmado a sua admissão prévia. Em resposta, Ventura acusou Cotrim de ser o "candidato do Príncipe Real", tentando colar-lhe um rótulo de elitismo, e criticou a sua ida para o Parlamento Europeu como uma "reforma dourada". Outro momento de tensão ocorreu quando Cotrim de Figueiredo enumerou casos de pedofilia no Chega, ao que Ventura respondeu com acusações de hipocrisia. O único ponto de convergência entre os dois candidatos foi a pressão exercida sobre Luís Marques Mendes para que este revelasse os seus rendimentos e clientes.
Analistas consideraram que Cotrim de Figueiredo saiu vitorioso do debate por ter adotado uma postura mais agressiva, conseguindo destabilizar o seu oponente.














