A polémica levou o candidato a divulgar a lista dos seus 22 clientes e lançou um desafio de transparência aos seus adversários. Marques Mendes, que terá recebido mais de 700 mil euros em dois anos, inicialmente escudou-se no sigilo profissional, mas a pressão mediática e dos outros candidatos levou-o a publicar a lista de entidades para as quais trabalhou, incluindo cinco empresas de consultoria estratégica e outras para conferências. A sua candidatura, através de Miguel Poiares Maduro, criticou as "insinuações" de adversários como João Cotrim de Figueiredo e Gouveia e Melo, desafiando-os a concretizá-las e a terem o mesmo nível de transparência. A iniciativa teve eco imediato, com António José Seguro a anunciar que também publicaria no seu site de campanha a lista completa de todas as entidades das quais recebeu dinheiro, direta ou indiretamente, garantindo que "nunca no exercício de consultoria" teve "qualquer contacto" com a administração central.
O tema instalou-se como um dos eixos centrais da campanha, com todos os candidatos a serem pressionados a detalhar as suas ligações profissionais e financeiras passadas.














