A adesão à greve, embora com números díspares entre sindicatos e Governo, foi suficientemente expressiva para ter impacto político.
Uma das consequências mais visíveis foi a mudança de posição de André Ventura, que, após ter inicialmente considerado a legislação laboral "soviética", passou a classificar a proposta do Governo como um "bar aberto para os despedimentos", anunciando que o Chega votaria contra.
Esta viragem foi interpretada como uma resposta à pressão popular.
Em reação, o Governo agendou uma reunião com a UGT, com a Ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, a admitir que as duas partes se podem encontrar "a meio do caminho", embora rejeitando um regresso à "estaca zero". A CGTP, que também exigiu uma reunião com o Primeiro-Ministro, será recebida a 7 de janeiro.
O líder da UGT, Mário Mourão, afirmou que a central sindical não irá "defraudar os que confiaram na UGT", indicando que dificilmente haverá um acordo sem alterações substanciais à proposta governamental.














