A líder reeleita propôs a criação de um conselho consultivo para tentar apaziguar as críticas de falta de ligação às bases. O congresso realizou-se após meses de tensão, com a oposição interna a acusar a direção de falta de garantias democráticas e de promover irregularidades no regulamento do processo eleitoral. Esta contestação culminou na demissão do coordenador do Conselho de Jurisdição Nacional, Jorge Silva, que denunciou "irregularidades graves" e violações dos estatutos.
Apesar da ausência da lista concorrente, liderada por Carolina Pia, Inês Sousa Real não escapou a críticas durante o congresso, nomeadamente sobre a falta de apoio às estruturas locais e autárquicas.
Para responder a este descontentamento, a porta-voz apresentou como principal medida da sua moção estratégica a criação de um conselho consultivo, um organismo que, segundo explicou, permitirá "uma auscultação mais permanente dos autarcas".
Sousa Real assegurou a legalidade do congresso e admitiu que o partido poderá vir a apoiar um candidato presidencial para fazer frente a André Ventura.














