Este movimento consolida uma aliança de governação à direita na capital e marca um ponto de viragem na política autárquica lisboeta.
A aprovação aconteceu com 10 votos a favor (incluindo os dois vereadores do Chega) contra os votos da oposição de esquerda. Um momento crucial da votação na Assembleia Municipal foi a ausência de um deputado do Chega da sala, o que permitiu que a proposta passasse com 23 votos a favor e 22 contra. O PS, que se tinha abstido em orçamentos anteriores, votou contra, com a vereadora Alexandra Leitão a acusar Moedas de ter escolhido "governar com o Chega". O partido de André Ventura justificou o seu apoio com a inclusão de algumas das suas propostas, como a possibilidade de inquilinos municipais se tornarem proprietários.
A viabilização do orçamento demonstra uma clara aproximação e entendimento entre o centro-direita e a direita radical na maior autarquia do país, um desenvolvimento com potenciais repercussões a nível nacional.














