O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que Moscovo observa "uma tendência clara de escalada das tensões e de militarização, inclusive na esfera nuclear", assegurando que as agências russas estão a tomar medidas para garantir a segurança nacional. A proposta para uma cimeira do chamado "Nuclear Five" (EUA, Rússia, China, Reino Unido e França), inicialmente avançada por Vladimir Putin em 2020, foi formalmente descartada por Peskov, que declarou não existir "qualquer base" para um encontro deste formato no atual clima político. A justificação russa para esta inflexibilidade assenta na perceção de uma "escalada deliberada" por parte do Ocidente. Esta perceção é agravada por notícias, veiculadas pela imprensa britânica, de que os Estados Unidos voltaram a estacionar armas nucleares no Reino Unido pela primeira vez desde 2008. A Rússia confirmou estar a monitorizar de perto este desenvolvimento, que considera mais um fator de desestabilização. A recusa em dialogar ao mais alto nível sobre segurança nuclear, aliada à contínua militarização e às acusações mútuas, marca um retrocesso significativo nos esforços de controlo de armamento e aumenta os riscos de erro de cálculo entre as principais potências mundiais.
Postura Nuclear da Rússia e Rejeição de Cimeira do "Nuclear Five"
O Kremlin elevou o tom da sua retórica nuclear, rejeitando a realização de uma cimeira entre as cinco potências nucleares do Conselho de Segurança da ONU e acusando os EUA, França e Reino Unido de representarem uma "ameaça crescente". Esta postura reflete o aprofundar das tensões geopolíticas e a erosão dos canais de diálogo multilateral sobre segurança global.



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