O encontro trilateral, que ocorreu na terça-feira, antecedeu as conversações agendadas para sexta-feira em Istambul entre o Irão e o grupo E3 (França, Alemanha e Reino Unido). O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmail Baghaei, confirmou que Teerão está "em coordenação contínua com Pequim e Moscovo" para evitar a ativação do mecanismo de "snapback", que permite a retoma automática das sanções da ONU. Teerão acusa os países europeus de não terem cumprido os seus compromissos no âmbito do acordo nuclear de 2015 (JCPOA) e, por isso, considera que estes "não têm qualquer legitimidade legal, política ou moral" para acionar o mecanismo. A aliança entre o Irão e a Rússia tem-se fortalecido desde o início da guerra na Ucrânia, com Teerão a fornecer drones suicidas a Moscovo, uma cooperação que poderá influenciar a dinâmica das negociações nucleares. A reunião com os parceiros russo e chinês demonstra uma frente unida contra a pressão ocidental, numa altura em que o Irão continua a expandir as suas atividades nucleares, enriquecendo urânio a 60%, um nível próximo do necessário para fins militares.
Coordenação entre Rússia, Irão e China sobre o Acordo Nuclear
O Irão realizou uma reunião estratégica com a Rússia e a China para coordenar posições sobre o seu programa nuclear, dias antes de uma nova ronda de negociações com as potências europeias. Esta aliança diplomática visa fortalecer a posição de Teerão e mitigar as consequências de uma possível reimposição de sanções da ONU.


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