O porta-voz da presidência russa, Dimitri Peskov, comentou que "a corrupção é um tema candente para Kiev", numa clara alusão às dificuldades que a Ucrânia enfrenta nesta área, um dos critérios cruciais para a sua adesão à União Europeia. Peskov, no entanto, classificou a questão como "um assunto interno da Ucrânia", evitando aprofundar a polémica. A nova lei ucraniana, promulgada pelo Presidente Volodymyr Zelensky, subordina o Gabinete Nacional Anticorrupção (NABU) e o Gabinete Especializado Anticorrupção (SAPO) à Procuradoria-Geral, que por sua vez está sob a tutela presidencial. A decisão foi tomada na sequência da detenção de um ex-deputado, Fedor Khristenko, acusado de alta traição por alegadamente ter passado documentos secretos destas agências aos serviços de segurança russos. O parlamento ucraniano justificou a centralização de poder como uma medida para prevenir futuras fugas de informação e interferências externas. No entanto, a medida foi vista por críticos internos e parceiros europeus como um retrocesso na independência das instituições de combate à corrupção, um pilar fundamental para o processo de adesão à UE.
Rússia Comenta de Forma Irónica a Nova Lei Anticorrupção da Ucrânia
O Kremlin reagiu com ironia à aprovação de uma controversa lei na Ucrânia que retira autonomia às principais agências anticorrupção do país. A medida, que gerou protestos em várias cidades ucranianas e preocupação na Comissão Europeia, foi justificada por Kiev pela necessidade de combater a "ingerência russa".



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