
Trump Encurta Ultimato à Rússia para Cessar-fogo na Ucrânia
O Presidente dos EUA, Donald Trump, encurtou drasticamente o prazo para a Rússia concordar com um cessar-fogo na Ucrânia, aumentando a pressão sobre o Kremlin com a ameaça de novas sanções. A medida reflete a crescente impaciência de Washington perante a ausência de progressos nas negociações de paz. A decisão de Donald Trump de reduzir o ultimato a Vladimir Putin de 50 dias para apenas "10 a 12 dias" marca uma escalada significativa na pressão diplomática dos EUA sobre a Rússia. Trump expressou publicamente a sua "grande desilusão" com o presidente russo, citando a continuação dos ataques com mísseis contra cidades ucranianas, como Kiev, apesar de várias conversas que, na sua perspetiva, estiveram perto de uma resolução. "Não há razão para esperar. Não vemos qualquer progresso", declarou Trump a partir da Escócia. Esta nova postura mais assertiva inclui a promessa de enviar mais equipamento militar a Kiev através da NATO, nomeadamente sistemas de defesa aérea Patriot, sinalizando um reforço do apoio à Ucrânia caso a Rússia não ceda. A reação internacional foi imediata e polarizada. O chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriï Iermak, elogiou a "firmeza" de Trump, vendo na sua atitude "uma mensagem clara de paz através da força". Em contraste, o ex-presidente russo Dmitry Medvedev alertou que a abordagem de Trump é um perigoso "jogo do ultimato" que representa "uma ameaça e um passo em direção à guerra", não apenas com a Ucrânia, mas com os próprios Estados Unidos. O Kremlin, por sua vez, indicou que tomou "nota" do ultimato, mas reafirmou que não cessará as operações militares até que os seus "interesses estejam garantidos".



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