
Intensificação dos Bombardeamentos Russos na Ucrânia
A Rússia respondeu à pressão diplomática com uma brutal intensificação dos ataques na Ucrânia, visando infraestruturas civis e causando dezenas de vítimas mortais. Estes bombardeamentos, descritos por Kiev como crimes de guerra, demonstram a determinação do Kremlin em prosseguir a ofensiva militar. Nas horas que se seguiram ao ultimato encurtado de Donald Trump, as forças russas desencadearam uma vaga de ataques aéreos que resultou em pelo menos 27 mortos e dezenas de feridos em várias regiões da Ucrânia. Um dos alvos mais significativos foi uma prisão na região de Zaporizhzhia, onde, segundo as autoridades ucranianas, um ataque deliberado com bombas aéreas matou pelo menos 16 pessoas e feriu outras 35. O Presidente Volodymyr Zelensky condenou o ataque como um "crime de guerra", afirmando que "não é possível que os russos não soubessem que estavam a atacar civis nessas instalações". Outro ataque atingiu um hospital na cidade de Kamianske, na região de Dnipropetrovsk, matando três pessoas, incluindo uma mulher grávida. As ofensivas estenderam-se a outras comunidades na mesma região, como Mezhyivska, Dubovykivska e Slovianska, utilizando drones explosivos e bombas guiadas. A capital, Kiev, também foi alvo de ataques, com pelo menos oito feridos registados numa zona residencial. Esta escalada militar é vista como uma resposta direta de Moscovo à pressão internacional, com o Kremlin a declarar que não irá parar os ataques enquanto os seus "interesses não estiverem garantidos". A continuação dos bombardeamentos sobre alvos civis, mesmo após três anos de conflito, sublinha o impasse nas negociações.



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