Crise Logística Militar da Rússia e Dependência Externa
A capacidade da Rússia para sustentar a sua ofensiva na Ucrânia está cada vez mais dependente de aliados como a Coreia do Norte e o Irão, devido ao esgotamento dos seus arsenais da era soviética. Um novo relatório revela a dimensão desta dependência, que contrasta com a imagem de autossuficiência militar projetada pelo Kremlin. Um relatório detalhado do Instituto da Escola de Economia de Kiev (KSE) expõe uma crescente crise logística nas forças armadas russas. A análise indica que os arsenais soviéticos estão praticamente esgotados, com o volume de material transferido das principais zonas de armazenamento para a frente de batalha a cair drasticamente de 242 mil toneladas em 2022 para uma projeção de 119 mil em 2025. Para compensar esta escassez, Moscovo tornou-se criticamente dependente de fornecimentos externos. Em 2024, mais de metade dos explosivos recebidos pelas suas forças chegaram através de uma nova rota logística que liga diretamente à Coreia do Norte, que terá enviado cerca de 250 mil toneladas de material explosivo nesse ano. O Irão também surge como um parceiro crucial, com aproximadamente 13 mil toneladas de explosivos a entrarem nas linhas de abastecimento russas a partir de rotas próximas do Mar Cáspio. Adicionalmente, embora a China negue o fornecimento de armamento letal, o seu apoio é vital, tendo duplicado os envios de maquinaria e componentes industriais para zonas militares russas desde 2021. Segundo analistas, Moscovo poderá estar a racionar as suas próprias munições, utilizando preferencialmente o armamento fornecido por Pyongyang para manter o ritmo de fogo, conservando os seus stocks para potenciais conflitos futuros.



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