
Intervenção Diplomática de Putin na Síria
O Presidente russo, Vladimir Putin, interveio diplomaticamente no conflito sírio, contactando o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para discutir a recente escalada de violência no sul do país. A chamada sublinha o papel contínuo de Moscovo como um ator chave no complexo cenário geopolítico do Médio Oriente. Durante uma chamada telefónica, Vladimir Putin sublinhou a Benjamin Netanyahu "a importância de apoiar a unidade, a soberania e a integridade territorial da Síria". Esta comunicação surge após uma semana de confrontos na província de Sweida, predominantemente drusa, entre a comunidade local e beduínos, que se estenderam com a intervenção de forças governamentais sírias e combatentes tribais. Em resposta, Israel realizou ataques aéreos contra posições das forças governamentais sírias em Sweida e Damasco, justificando as operações como uma medida de defesa da minoria drusa. Netanyahu afirmou que não permitiria que "a Síria se tornasse num segundo Líbano". A violência na região resultou em mais de 1.400 mortos, na sua maioria drusos, e na deslocação de 176.000 pessoas, segundo relatórios de organizações não-governamentais e da ONU. Na sua chamada, Putin reforçou a "posição inabalável a favor de uma resolução exclusivamente pacífica dos problemas existentes" na região, procurando moderar as ações de Israel e reafirmar a influência russa sobre os desenvolvimentos na Síria, onde mantém uma presença militar significativa em apoio ao regime de transição.



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