Aprofundamento da Aliança Estratégica entre Rússia e China
A relação entre a Rússia e a China aprofundou-se significativamente, com Pequim a assumir uma postura "declaradamente a favor do parceiro russo". Este apoio, embora maioritariamente não letal, é crucial para a sustentabilidade do esforço de guerra do Kremlin na Ucrânia. A China tornou-se um pilar fundamental para a economia de guerra da Rússia, fornecendo apoio indireto que contorna as sanções ocidentais. Embora Pequim continue a negar o fornecimento de armamento, a sua contribuição é visível no setor industrial militar russo. Desde 2021, os envios de maquinaria e componentes industriais de regiões fronteiriças chinesas para zonas industriais militares russas duplicaram, ultrapassando os três milhões de toneladas. Segundo analistas do Instituto da Escola de Economia de Kiev (KSE), este apoio garante que "a máquina militar russa continue a operar", mesmo com o esgotamento dos seus próprios arsenais. A comentadora Sónia Sénica, da CNN Portugal, afirma que esta mudança na postura chinesa, de uma "espécie de ambiguidade" para um apoio declarado, foi "inegável e relevante para Putin e para o Kremlin". Esta aliança estratégica permite a Moscovo mitigar o impacto das sanções e da sua crescente dependência de países como a Coreia do Norte e o Irão para o fornecimento de munições. O apoio chinês, ao focar-se na base industrial, assegura que a Rússia possa continuar a produzir e a reparar o seu próprio equipamento militar, conferindo uma resiliência a longo prazo que seria impossível sem esta parceria.



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