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Mundo August 4, 2025

Aliança Sino-Russa Reforçada com Cooperação Militar e Desafio a Sanções

A aliança estratégica entre a Rússia e a China aprofundou-se visivelmente, com Pequim a rejeitar firmemente as exigências dos EUA para cessar a importação de petróleo russo e com ambas as nações a realizarem exercícios navais conjuntos no Pacífico.

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Estas ações demonstram uma frente unida contra a pressão ocidental e um reforço da cooperação económica e militar.

Perante a ameaça de Washington de impor tarifas de 100% sobre os seus produtos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês declarou que “a coerção e a pressão não terão qualquer efeito” e que o país assegurará o seu fornecimento energético “de acordo com os seus interesses nacionais”.

Esta posição representa um apoio económico vital para a Rússia, minando o impacto das sanções ocidentais.

Paralelamente, no campo militar, as marinhas russa e chinesa iniciaram os exercícios conjuntos “Joint Sea-2025” perto de Vladivostok.

As manobras, que durarão dois dias, envolvem navios de guerra como contratorpedeiros chineses e um navio russo com tecnologia antissubmarino. Embora Moscovo garanta que os exercícios não são “direcionados contra nenhum país”, a sua realização em plena tensão com os EUA, que recentemente mobilizaram submarinos nucleares para a região, é vista como uma clara demonstração de força e coordenação estratégica entre as duas potências no Pacífico.

ai briefingEm resumo
A recusa da China em ceder à pressão dos EUA sobre o petróleo russo, juntamente com a realização de manobras navais conjuntas, solidifica a parceria sino-russa como um dos principais eixos geopolíticos atuais, desafiando a ordem liderada pelo Ocidente e reconfigurando os equilíbrios de poder globais.

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