Estas ações demonstram uma frente unida contra a pressão ocidental e um reforço da cooperação económica e militar.
Perante a ameaça de Washington de impor tarifas de 100% sobre os seus produtos, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês declarou que “a coerção e a pressão não terão qualquer efeito” e que o país assegurará o seu fornecimento energético “de acordo com os seus interesses nacionais”.
Esta posição representa um apoio económico vital para a Rússia, minando o impacto das sanções ocidentais.
Paralelamente, no campo militar, as marinhas russa e chinesa iniciaram os exercícios conjuntos “Joint Sea-2025” perto de Vladivostok.
As manobras, que durarão dois dias, envolvem navios de guerra como contratorpedeiros chineses e um navio russo com tecnologia antissubmarino. Embora Moscovo garanta que os exercícios não são “direcionados contra nenhum país”, a sua realização em plena tensão com os EUA, que recentemente mobilizaram submarinos nucleares para a região, é vista como uma clara demonstração de força e coordenação estratégica entre as duas potências no Pacífico.