Esta revelação de uma nova arma, descrita como “secreta”, representa uma escalada militar significativa, aumentando a pressão sobre a Ucrânia e os países da NATO.
O míssil Oreshnik, com um alcance estimado entre 500 e 5.500 quilómetros, foi utilizado pela primeira vez em novembro de 2024 contra uma fábrica em Dnipro, na Ucrânia. A confirmação da sua produção em série e a sugestão de um destacamento na Bielorrússia, um aliado próximo de Moscovo, foram feitas durante uma reunião com o presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.
Putin afirmou que especialistas russos e bielorrussos já selecionaram locais para as futuras posições dos mísseis e que os trabalhos preparatórios estão em curso.
Esta ação é vista como uma resposta direta ao apoio militar do Ocidente à Ucrânia e à crescente pressão sobre a Rússia.
Ao posicionar mísseis hipersónicos na Bielorrússia, Moscovo reduz drasticamente o tempo de aviso para um potencial ataque a capitais europeias e bases da NATO, alterando o equilíbrio estratégico na região. A medida insere-se na estratégia russa de dissuasão através da exibição de capacidades militares avançadas.