Esta decisão põe fim a uma moratória que Moscovo havia autoimposto após o colapso do tratado em 2019, quando tanto os EUA como a Rússia se retiraram, acusando-se mutuamente de violações. O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo justificou a medida citando os planos dos EUA e aliados para instalar armas de alcance intermédio na Europa, como os mísseis Typhoon e Dark Eagle na Alemanha, considerando-os uma "ameaça direta à segurança" da Rússia.

A declaração surge num momento de retórica nuclear intensificada, incluindo a recente troca de ameaças online entre Donald Trump e o ex-presidente russo Dmitri Medvedev, que levou ao reposicionamento de submarinos nucleares americanos. Este tipo de armamento, com um alcance entre 500 e 5.500 quilómetros, é considerado particularmente desestabilizador devido ao seu curto tempo de voo, o que reduz o tempo de reação e aumenta o risco de um conflito nuclear por erro de cálculo.