As manobras, parte da iniciativa "Interação Marítima 2025", envolveram navios de guerra e aeronaves de ambas as nações. Demonstrando a crescente profundidade da sua parceria militar, as forças navais e aéreas da Rússia e da China concluíram a fase final dos seus exercícios conjuntos "Interação Marítima 2025" no Pacífico.
Segundo o Ministério da Defesa russo, as manobras incluíram cenários de confronto direto entre navios de guerra e operações anti-submarino, que contaram com a participação de aviões de reconhecimento e helicópteros de ambos os países. Oficialmente, tanto Moscovo como Pequim afirmaram que os exercícios não visavam nenhum país terceiro e que faziam parte de um plano de cooperação previamente estabelecido.
No entanto, a realização destas manobras no Mar do Japão é vista por analistas internacionais como uma clara demonstração de força e alinhamento estratégico.
Desde a invasão em grande escala da Ucrânia pela Rússia, a China tem-se recusado a impor sanções a Moscovo, aprofundando os laços económicos e militares.
Estes exercícios conjuntos são a mais recente manifestação dessa parceria, projetando uma frente unida numa região de elevada importância geopolítica, onde os Estados Unidos mantêm alianças fortes com o Japão e a Coreia do Sul.
A cooperação militar entre as duas potências é uma fonte de preocupação para o Ocidente, que vê nela um desafio direto à ordem de segurança internacional liderada pelos EUA.