O incidente levou a Lituânia a solicitar "medidas imediatas" à Aliança para reforçar a sua defesa aérea, descrevendo o evento como um "sinal alarmante" da agressão russa.
A Procuradora-Geral da Lituânia confirmou que o drone não tripulado, que atravessou o espaço aéreo do país vindo da Bielorrússia e caiu perto de um campo de treino militar, transportava explosivos. O Ministro dos Negócios Estrangeiros lituano, Kęstutis Budrys, contactou de imediato o Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, para discutir o incidente e solicitar um reforço urgente das capacidades de defesa aérea do país. Numa declaração oficial, o chefe da diplomacia lituana classificou o evento como "um sinal alarmante da propagação da agressão da Rússia para o território da NATO". A queda do drone é vista não apenas como uma violação do espaço aéreo, mas como uma potencial provocação deliberada, destinada a testar os tempos de reação e as defesas da Aliança Atlântica.
Este incidente ocorre num contexto de crescente preocupação dos Estados Bálticos com a segurança das suas fronteiras, especialmente após a invasão da Ucrânia. A presença de explosivos no aparelho agrava a situação, transformando uma incursão aérea num ato de agressão direta que exige uma resposta firme por parte da NATO para garantir a segurança dos seus membros na linha da frente.