Este será o primeiro encontro bilateral entre os líderes das duas potências desde 2021, com o objetivo central de negociar uma solução para a guerra na Ucrânia. A reunião, que terá lugar em Anchorage, foi solicitada por Moscovo e confirmada pelo Kremlin, que a descreveu como uma oportunidade para impulsionar a "normalização das relações bilaterais" e encontrar uma "solução pacífica de longo prazo para a crise ucraniana".

A escolha do Alasca, um território que já pertenceu ao Império Russo, é vista como simbolicamente significativa.

No entanto, o encontro está envolto em grande incerteza e ceticismo, particularmente por parte dos aliados europeus e da Ucrânia, que não participarão diretamente nas negociações.

A Casa Branca procurou moderar as expectativas, descrevendo o encontro como um "exercício de escuta" para Trump, afirmando que apenas uma das partes do conflito estará presente.

O presidente norte-americano, por sua vez, manifestou uma postura ambígua, declarando que saberá "nos primeiros dois minutos" se um acordo é possível e que, caso contrário, poderá abandonar a sala.

Esta cimeira surge num momento de intensa atividade militar e diplomática, sendo vista como um ponto de viragem potencial, mas arriscado, para o futuro da segurança europeia e o desfecho do conflito.